• Categorias

  • "Transbordando sentimentos puros em palavras"

    Posts arquivados em: Mês: junho 2017

    HonoratoTextos

    Des-Pai-Xão

    junho 29, 2017 • Honorato, Sandro
    Des-Pai-Xão
    Não cumpri minha promessa, desculpa.
    Aqui estou escrevendo sobre você.
    Talvez seja efeito da garrafa de vodka que deixei vazia sobre a mesa antes de pegar a caneta e rabiscar este texto.
    Ou talvez seja porque a única coisa que sei fazer na vida seja escrever. Porque não aprendi a amar.
    Olhe a falta que você já me faz!
    Sinto um vazio no peito mas eu não quero que por outra ele seja preenchido.
    Sinto a minha vida se esvair e não encontro um porto a me ancorar.
    Sinto frieza em minhas poesias mas o calor delas se foi contigo.
    Sinto meus lábios se moverem mas as palavras sumiram.
    Tem coisas na vida que não tem explicação.
    Queria te fazer feliz mas é impossível já que só um dos lados quer a felicidade e o outro um ombro a se escorar de vez em sempre. Eu também existo quando seus contatinhos não lhe servem, ta?!
    Queria lhe dedicar meu primeiro livro de poesias e dizer ” fiz todas pensando em você “. Mas não se preocupe, no  fundo, os poemas melancólicos ainda são para ti.
    Queria ser seu namorado. Alguém pra vida toda mas você mesma diz que não mandamos no coração. Errada estas, pois estou estou mandando no meu agora e te expulsando, com pesar, daqui.
    O que me restou foram as cartas enviadas e não devolvidas.
    Foram os muitos “te amo” que minha boca imunda pronunciou respondidas pelo eco de minha voz na minha cabeça e não por ti.
    Foram os meus textos tristes para me auto-flagelar  no meio das madrugadas.
    Foram os caminhos opostos de quem antes andavam de mãos dadas.
    O que restou foi que em vez de criarmos nossos filhos, nosso jardim florido ou o sonhos de morarmos juntos deixamos nascer esta tal de despaixão
    25.06.2017
    05h 02min
    AUTOR: HONORATO, Sandro.

    Veja também esses posts relacionados:

    HonoratoTextos

    Des-Pai-Xão

    junho 29, 2017 • Honorato, Sandro
    Des-Pai-Xão
    Não cumpri minha promessa, desculpa.
    Aqui estou escrevendo sobre você.
    Talvez seja efeito da garrafa de vodka que deixei vazia sobre a mesa antes de pegar a caneta e rabiscar este texto.
    Ou talvez seja porque a única coisa que sei fazer na vida seja escrever. Porque não aprendi a amar.
    Olhe a falta que você já me faz!
    Sinto um vazio no peito mas eu não quero que por outra ele seja preenchido.
    Sinto a minha vida se esvair e não encontro um porto a me ancorar.
    Sinto frieza em minhas poesias mas o calor delas se foi contigo.
    Sinto meus lábios se moverem mas as palavras sumiram.
    Tem coisas na vida que não tem explicação.
    Queria te fazer feliz mas é impossível já que só um dos lados quer a felicidade e o outro um ombro a se escorar de vez em sempre. Eu também existo quando seus contatinhos não lhe servem, ta?!
    Queria lhe dedicar meu primeiro livro de poesias e dizer ” fiz todas pensando em você “. Mas não se preocupe, no  fundo, os poemas melancólicos ainda são para ti.
    Queria ser seu namorado. Alguém pra vida toda mas você mesma diz que não mandamos no coração. Errada estas, pois estou estou mandando no meu agora e te expulsando, com pesar, daqui.
    O que me restou foram as cartas enviadas e não devolvidas.
    Foram os muitos “te amo” que minha boca imunda pronunciou respondidas pelo eco de minha voz na minha cabeça e não por ti.
    Foram os meus textos tristes para me auto-flagelar  no meio das madrugadas.
    Foram os caminhos opostos de quem antes andavam de mãos dadas.
    O que restou foi que em vez de criarmos nossos filhos, nosso jardim florido ou o sonhos de morarmos juntos deixamos nascer esta tal de despaixão
    25.06.2017
    05h 02min
    AUTOR: HONORATO, Sandro.

    Veja também esses posts relacionados:

    Outros AutoresTextos
    Você virou acara pra mim dia desses.  Pela primeira vez.
    E a única coisa que pude pensar foi em como nós poderíamos evitar de se esbarrar por aí daqui em diante.  Não posso culpá-lo.
    Até hoje não entendo como pôde se manter interessado em mim por tanto
    tempo. Não entendo como você encontrou alguém e mesmo assim teimava em me olhar
    com tanto carinho. Um carinho tímido, sim, mas que me constrangia pela
    intensidade. O seu olhar equivalia a um abraço.
    Esses dias tenho preenchido meus pensamentos com os mais diversos pedidos de desculpas que
    nunca darei. O pudor não me permite. Por isso escrevo. Alivia, ainda que pouco,
    esse sentimento de culpa. Não que eu tenha te enganado até aqui, acho que
    sempre fui bastante sincera. Mas não gosto de como as coisas culminaram em você
    me evitando. É estranho perder esse olhar de quem me via melhor do que sou.
    Se pudesse, gostaria de te dizer que eu não sou uma página em branco. Se o fosse, de bom
    grado deixaria você me rabiscar por inteira, certa de que faria um bom
    trabalho. É raro encontrar alguém com um coração tão grande que transborda às vistas
    de todos. Eu o deixaria entrar em minha vida sem rodeios, ainda que para bagunçá-la
    ou pô-la em ordem. Mas cada um sabe os por quês que carrega no peito, e o meu é
    prenome que ainda não se arquivou no passado.

    Veja também esses posts relacionados:

    HonoratoTextos

    Alforria.

    junho 17, 2017 • Honorato, Sandro
    Alforria.
    Não me pergunte se está tudo bem. Sabemos que a resposta vem sendo “não”.
    Está sendo mais difícil do que imaginei, sabe?
    Escrever sempre foi tão fácil mas, você me tira as palavras da boca e agora do papel.
    EU SEI que tu vai ler!
    Você sempre lê o que escrevo e nem um “obrigado” tenho recebido. Provavelmente irei ler um “hum” teu.
    Lembro-me quando você me dilacerou e falou que gostava de outro alguém. Você esqueceu né?
    Quem bate sempre esquece e quem apanha sempre lembra. E sempre lembrarei de você, meu bem.
    Lembrarei das noites batendo papo até um dos lados cederem o sono. Vou lembrar da última vez que te vi pessoalmente e quando te abracei não sabia se ia soltar. Sempre lembrarei das músicas que cantamos um pro outro via áudios no whatsapp. Mas nós sabemos, podíamos ter feito uma melodia melhor para este final. Odeio marcha fúnebre.

    Queria que não fosse assim. Queria te dizer cara a cara. Mas a vida te levou para outro estado e o meu estado hoje é de calamidade pública. Respiro por aparelhos com este sentimento que sabemos que um tem pelo outro mas nenhum dos dois quer admitir. Quer merda de orgulho besta é este ein?

    Eu nunca havia dito a você, mas eu te Amo.
    Daria o meu calor para te aquecer no frio que ai faz.
    Daria minhas poesias para que seus dias fossem sempre iluminados.
    Daria meu sorriso para nunca mais te ver chorar.
    Daria meu restante de vida para viveres bem.
    Eu daria isso tudo mas estou simplesmente lhe dando meu último texto de amor sobre nós.

    Eu tenho prendido sua alma neste recipiente que eu chamo de coração e não tenho deixado você bater asas para o lar que tanto lhe merece. Outro alguém lhe espera e não é este aqui que brinca com poesia.
    Amar é isso, estar preso a um sentimento mas querer que seu amor seja livre ao mesmo tempo.
    Por isso, receba a sua carta de alforria agora. Vá em busca dos teus sonhos. Vá beijar a boca que tanto anseia. Vá abraçar os braços que te aguardam. Vá ser os versos na vida de um verdadeiro poeta.
    01:12

     

    12.06.217

     

    HONORATO, Sandro.

    Veja também esses posts relacionados:

    Outros AutoresTextos

    Em prosa

    junho 10, 2017 • Honorato, Sandro
    Você anda coma boca em prosa ultimamente. Esse seu jeito retraído, tão característico, dá lugar aos poucos a uma desenvoltura que você não se acreditava capaz. Andar só tem suas vantagens. Quem diria, não é mesmo? Há um tempo atrás você tinha amigos para a vida inteira. Hoje se descobre um tanto carente de atenção.
    A vida pega a gente de surpresa. Até ontem você sabia de tudo.  Nos mínimos detalhes, plano de vida
    milimetricamente traçado. E hoje você ri dos imprevistos, aprendendo à força a
    ter jogo de cintura. Está se perdoando mais por não poder fazer tudo, e isso é
    bom. Está saindo melhor do que o planejado, garanto-lhe.
    Há certas coisas que ficam, contudo. Seus passos, já tão apressados, aceleraram-se pela falta de tempo. O silêncios de olhos inquietos, as mensagens longas de quem parece ter nascido em outra época, essa vontade de ter o mundo inteiro num abraço só. É apenas o corpo o limite. A fadiga da caminhada, o sono que exige
    repouso. Você tá provando da vida adulta ainda, e já partilha do lamento da sua geração.
    E apesar dos pesares, diz que se encontrou. Que está exatamente onde deveria estar. O coração transborda.  A vida está só começando e você mal pode esperar.

    Receber um convite para voltar a escrever depois de três anos parada foi uma surpresa. Não pude deixar de sorrir de lado a lado por saber que, embora tenha se passado tanto tempo, alguém ainda lembrava com tanto carinho dos meus textos que queria me ver escrevendo de novo. Meus rabiscos amadores tinham tocado alguém a esse ponto. Aceitei com a certeza de que teria um enorme desafio pela frente, mas muito grata pela oportunidade.
    Esse sentimento aumentou ainda mais quando uma outra leitora querida entrou em contato comigo essa semana. Soube que estava no caminho certo. Demorei mais de duas semanas para escrever meu texto de estreia. Espero não ter decepcionado. Ele me surpreendeu, se querem saber. Para quem só escreve peças
    de processos há meses, e quase não tem tempo de ler outra coisa que não seja livros para faculdade, saber que não perdi o jeito foi maravilhoso. Para quem tem curiosidade, alguns textos antigos meus estão aqui.
    Meu nome é Samyle, prazer. Vou escrever aqui quinzenalmente a partir de hoje. Espero que gostem.

    Veja também esses posts relacionados:

    HonoratoTextos

    Lado da Cama

    junho 02, 2017 • Honorato, Sandro
    Lado da Cama
    Toda vez que chegamos ao mês de junho minha cabeça faz questão de lembrar-me de uma coisa: está chegando mais um dia dos namorados.
    Eu queria não me importar com isso mas, para um poeta como eu é difícil não lembrar do dia em que as pessoas lembram de amar ao próximo. Era complicado ver meus amigos comprando presentes e planejando o dia 12 de junho com seus pares e eu aqui planejando qual filme ou anime vou assistir.
    Era difícil dar conselhos amorosos quando na verdade eu só escrevo sobre amor. Relacionamentos? Meu relacionamento mais durável continua sendo com este blog (7 anos de matrimônio).
    Era foda ler declarações de amor nas redes sociais ou ver as pessoas comprando aqueles cartões de presente com mensagens já escritas sendo que eu faço isso de graça aqui neste pequeno espaço o ano todo.
    Eu estive esperando por alguém nos últimos 24 anos de minha vida para ter noção de que no fundo eu nunca precisei de alguém.
    Talvez, eu seja o amigo de todos e nunca o amor da vida de outra pessoa.
    Como eu seria tudo na vida de outra garota se eu não valorizo a mim mesmo?
    Por isso, eu digo a quem estar solteiro para relaxar: Se ame. Faça as coisas que você goste de fazer. Assista seus filmes favoritos. Vá no cinema. Leia um livro, dois, três. Viaje. Saia para os lugares que sempre quis ir.
    Tudo por conta própria. Curta sua própria companhia.
    Aproveite enquanto você ainda pode escolher o seu lado na cama.
    AUTOR: HONORATO, Sandro. 
     

    Veja também esses posts relacionados:

    instagram
    Translate »