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  • "Transbordando sentimentos puros em palavras"

    Posts arquivados em: Mês: julho 2017

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    Fins do mundo

    julho 19, 2017 • Honorato, Sandro
    Era 2012.
    O dia em que os Maias previram que o mundo iria acabar.
    Você se reuniu com amigos,fizeram uma decoração especial, guloseimas, até playlist temática.
    Na hora marcada há não sei quantos séculos atrás, vocês comemoram.
    Sobrevivemos a mais um.
    Assim, leve, divertido. Mal sabia você que a vida iria ser uma sequência de
    “fins do mundo” que chegam sem pedir licença, te desmoronam, marcam uma era.
    Pesados, sisudos, mas necessários.
    Agora, quando o choro sai fácil, suas obrigações se amontoam sem que você tenha o menor interesse em cumpri-las e “ensimesmar” se tornou quase um sinônimo para o seu
    nome, você se entrega. Não dá mais para colocar a sujeira pra debaixo do tapete.
    Carrego nos ombros apenas duas décadas de vida, e já tá pesado.
    Tralha acumulada que só me impede de andar em frente.
    Assim, descobri que não tem nada demais em parar a vida um pouco pra olhar pra dentro.
    Ver o que anda incomodando, como também o que tem feito falta. Ajustar
    prioridades e respeitar meus limites, ciente de que esse processo é contínuo – já
    que a vida não para e a gente muda muito ao longo do trajeto.
    Admito que é assustador. Encarar tópicos que a gente deixou de lado quase que a vida
    inteira, por medo de não saber aonde isso nos levará. Fins de relacionamentos, amizades,
    visões de mundo – no fundo, sabemos sim. É que ignorar é mais fácil. A verdade
    é que o fim do mundo não é essa festa com os amigos, mesmo que acabe tudo bem.  A gente sempre encontra resistência por preferir respeitar a si mesmo em vez de fazer o que esperam de nós.
    É ato de rebeldia contra nossa inércia natural.

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    Fins do mundo

    julho 19, 2017 • Honorato, Sandro
    Era 2012.
    O dia em que os Maias previram que o mundo iria acabar.
    Você se reuniu com amigos,fizeram uma decoração especial, guloseimas, até playlist temática.
    Na hora marcada há não sei quantos séculos atrás, vocês comemoram.
    Sobrevivemos a mais um.
    Assim, leve, divertido. Mal sabia você que a vida iria ser uma sequência de
    “fins do mundo” que chegam sem pedir licença, te desmoronam, marcam uma era.
    Pesados, sisudos, mas necessários.
    Agora, quando o choro sai fácil, suas obrigações se amontoam sem que você tenha o menor interesse em cumpri-las e “ensimesmar” se tornou quase um sinônimo para o seu
    nome, você se entrega. Não dá mais para colocar a sujeira pra debaixo do tapete.
    Carrego nos ombros apenas duas décadas de vida, e já tá pesado.
    Tralha acumulada que só me impede de andar em frente.
    Assim, descobri que não tem nada demais em parar a vida um pouco pra olhar pra dentro.
    Ver o que anda incomodando, como também o que tem feito falta. Ajustar
    prioridades e respeitar meus limites, ciente de que esse processo é contínuo – já
    que a vida não para e a gente muda muito ao longo do trajeto.
    Admito que é assustador. Encarar tópicos que a gente deixou de lado quase que a vida
    inteira, por medo de não saber aonde isso nos levará. Fins de relacionamentos, amizades,
    visões de mundo – no fundo, sabemos sim. É que ignorar é mais fácil. A verdade
    é que o fim do mundo não é essa festa com os amigos, mesmo que acabe tudo bem.  A gente sempre encontra resistência por preferir respeitar a si mesmo em vez de fazer o que esperam de nós.
    É ato de rebeldia contra nossa inércia natural.

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    Lucília

    julho 08, 2017 • Honorato, Sandro
    Ele sussurra teu nome aos teus ouvidos como poesia.
    Lu-cí-li-a.
    Antigo, suave aos lábios. Um quê profundo, dirias.
    Então deixas percorrer teu corpo como labirinto, momentaneamente esquecida do amanhã. E uma parte de ti até se pergunta se vai durar.
     A vida te calejou um pouco. O medo de ser esquecida nos recantos do dia a dia está aqui, latente em cada milímetro da tua pele. Ele não percebe, ainda. Não te conheces.
    Vê a mulher forte que te tornastes, como a vida te sorriu. O produto de anos, lapidado. Que, mesmo assim, está insegura em querer demais, esperar demais, se decepcionar demais.
    Quer deixar pra lá, bem sei.
    Tão habituada a ser só.

    Sossega,
    Lucília. Esqueces que não precisas dele pra ser feliz.

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