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    Posts arquivados em: Mês: fevereiro 2021

    O choro é livre

    fevereiro 22, 2021 • Honorato, Sandro
    HonoratoTextos

    Não sei por onde começar já que estamos terminando….
    Tenho uma memória excelente, modestamente falando, então queria começar lembrando dos bons momentos…
    Você conversava comigo quando o mundo me dava as costas.

    Você ria das piadas por mim contadas quando nem eu mesmo achava graça.
    Você tocava minha alma sem usar um dedo sequer.
    Você caia no sono comigo mesmo estando do outro lado da linha. Como éramos sincronizados! Mas era um amor tipo telefone sem fio.

    (Agora eu falo das partes ruins, OK?)
    Eu passava uma coisa e ao chegar em você era outra informação e vice versa.
    Eu queria seu calor, você gostava da frente fria que ai faz.
    Eu queria ser o sol, quando você preferia dias nublados.
    Eu queria ser poeta, quando você não queria ser poesia.
    Eu queria ser mais que seu amigo, mas você tinha planos com outra pessoa…

    Mas sabe… Não guardarei mágoas.
    Você se apaixonou por outra pessoa.
    Vou fazer o que?
    Quero que seja feliz assim como você me fazia.
    Quero que ele seja a personificação do que escrevo sobre gostar de alguém, sobre amar e ser amado.
    Eu só sei escrever sobre amor, não sei se um dia já senti isso (momento inveja de você agora)
    Quero que você alcance novos voos mas, se possível, longe de mim porque tenho medo das recaídas.

    Não sei por onde começar já que estamos terminando….
    Porque agora eu só sei chorar!

    26.02.2018
    00:15

    Honorato,Sandro.

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    fevereiro 22, 2021 • Honorato, Sandro
    HonoratoTextos

    Não sei por onde começar já que estamos terminando….
    Tenho uma memória excelente, modestamente falando, então queria começar lembrando dos bons momentos…
    Você conversava comigo quando o mundo me dava as costas.

    Você ria das piadas por mim contadas quando nem eu mesmo achava graça.
    Você tocava minha alma sem usar um dedo sequer.
    Você caia no sono comigo mesmo estando do outro lado da linha. Como éramos sincronizados! Mas era um amor tipo telefone sem fio.

    (Agora eu falo das partes ruins, OK?)
    Eu passava uma coisa e ao chegar em você era outra informação e vice versa.
    Eu queria seu calor, você gostava da frente fria que ai faz.
    Eu queria ser o sol, quando você preferia dias nublados.
    Eu queria ser poeta, quando você não queria ser poesia.
    Eu queria ser mais que seu amigo, mas você tinha planos com outra pessoa…

    Mas sabe… Não guardarei mágoas.
    Você se apaixonou por outra pessoa.
    Vou fazer o que?
    Quero que seja feliz assim como você me fazia.
    Quero que ele seja a personificação do que escrevo sobre gostar de alguém, sobre amar e ser amado.
    Eu só sei escrever sobre amor, não sei se um dia já senti isso (momento inveja de você agora)
    Quero que você alcance novos voos mas, se possível, longe de mim porque tenho medo das recaídas.

    Não sei por onde começar já que estamos terminando….
    Porque agora eu só sei chorar!

    26.02.2018
    00:15

    Honorato,Sandro.

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    HonoratoResenha

    Olá,
    Como vão?
    Hoje vou postar a primeira resenha deste ano.
    Agradeço a nossa parceira Companhia das Letras por ceder o livro 🙂
    Abraços e tenham uma excelente semana
    OBS.: Foto de capa totalmente ilustrativa para incentivar você a ler o livro e porque não também a assistir  “Donnie Darko” 🙂

    “O CAÇADOR”

    Sinopse:
    O detetive Joona Linna passou dois anos em uma prisão de segurança máxima quando recebeu uma inesperada visita. A polícia precisa de sua ajuda para deter um misterioso assassino: o chamam de O Caçador de Coelhos, pois a única conexão entre suas vítimas é que ouvem uma canção de ninar sobre coelhos antes de morrer. Joona agora tem a chance de sair da prisão para, com a policial Saga Bauer, tentar desvendar quem é esse misterioso caçador e salvar seus próximos alvos. Mas o que aparentemente parece ter motivações terroristas se transforma em um dos casos mais complexos de sua carreira.

    Minha resenha
    Em “O Caçador” somos apresentados logo de cara a um assassinato brutal de uma figura importante do governo Sueco.
    A frieza, treinamento e planejamento militar empregados pelo assassino fazem a Policia de Segurança, especializada em terrorismo tratarem o mesmo como tal e para apaziguar as coisas, o governo divulga para a imprensa que esta figura morreu de uma doença.
    Mas uma testemunha misteriosa é encontrada viva na cena do crime e Saga Bauer a interrogando consegue tirar dela um último diálogo entre o assassino e o falecido.
    Sem ter muitas ideias do que pode investigar a mesma solicita ao alto escalão do governo a ajuda de Joona Linna, o melhor detetive que a Suécia tem e que cumpre prisão há dois anos.

    A princípio, Joona também trabalha com a ideia de ser terrorismo – o que meio que deixa o livro paradão até pouco antes da metade.
    Mas a medida que novos assassinatos vão ocorrendo e as peças sendo encaixadas como a ligação entre estas pessoas a trama vai ficando interessante (muito interessante!).
    Outro personagem que tem destaque no livro se chama Rex, um reconhecido Chef de cozinha que tem problemas com seu filho e é um viciado em bebidas.

    Como um bom livro policial, o livro tem início, meio e fim bem definidos. Gosto também que é dividido em capítulos bem curtinhos narrando as ações de diversos personagens inclusive na perspectiva do assassino no fim do livro.
    Aliás, o livro vai dando pistas sobre o assassino durante boa parte da trama. Quando descobrimos a real motivação do “Caçador  de Coelhos” confesso que meio que torci para que ele terminasse sua vingança (eu sei que muitas pessoas também vão torcer para ele em algum momento)

    O livro traz alguns gatilhos de temas bem pesados como estupro, uso de drogas, fetiches sexuais e mortes bem detalhadas.

    Este é o terceiro livro de uma série e seus antecessores são “O Homem de areia” e “Stalker”. Se eu li os anteriores? Não. Se eu precisava ler? Também penso que não, pois o foco em si fica nesta investigação e não trazendo memórias de outras.

    Gostaria de profundar mais sobre o livro mas estragaria várias surpresas que vão se desenrolando durante a narrativa e evito ao máximo os spoilers.
    Se você gosta de livros com este tema, “O Caçador” é um prato cheio a ser devorado (e devidamente lido)

    Sobre o livro
    Editora: Alfaguara; 1ª edição (18 setembro 2020)
    Idioma: Português
    Páginas: 528
    ISBN-10: 8556520952
    ISBN-13: 978-8556520951
    Formato: 15.00 X 23.40 cm
    Peso: 0.761 kg

    Sobre o autor
    LARS KEPLER é o pseudônimo do casal sueco, aclamado pela crítica, Alexandra Coelho Ahndoril e Alexander Ahndoril. Os Ahndoril eram escritores estabelecidos antes de adotarem o pseudônimo Lars Kepler, e cada um publicou vários romances de sucesso. Eles moram em Estocolmo, na Suécia.

    Onde comprar:
    COMPANHIA DAS LETRAS
    AMAZON
    SUBMARINO

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    HonoratoPoesia

    Olá,
    Como vão?
    Hoje vou deixar uma poesia que fiz logo no inicio da quarentena do ano passado.
    Já adianto que é bem triste
    Espero que curtam.
    Abraços e tenham uma excelente semana

    NO DIA QUE ELA TE DEIXOU
    No dia que ela te deixou
    Eu sei que você chorou feito uma criança
    Uma criança que quebrou o brinquedo
    O brinquedo que você achava insubstituível

    No dia que ela te deixou
    Eu sei que você jogou fora as fotos
    Fotos que hoje trariam péssimas lembranças
    Lembranças de quem não te merece

    No dia que ela te deixou
    Você fez do copo e cerveja sua companhia
    Mas beber não apaga as memórias
    De quem bebeu e menosprezou você

    No dia que ela te deixou
    O mundo parecia desabar
    Mas todos nós caímos
    E só fica no chão quem quer

    No dia que ela te deixou
    Eu sei que você gritou
    Gritou consigo por ter falhado na relação
    Ficou sem voz e sem ela

    No dia que ela te deixou
    Você não soube
    Mas você recebeu uma nova chance
    De mudar sua vida para melhor

    E se um dia quem te deixou
    Voltar a bater a sua porta (?)
    Não a deixe entrar 
    Porque aquele velho camarada foi ela quem enterrou.

    AUTOR: HONORATO,Sandro.

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