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  • "Transbordando sentimentos puros em palavras"

    Posts arquivados em: Mês: setembro 2017

    Clichês

    setembro 24, 2017 • Honorato, Sandro
    HonoratoPoesia

    Olá,
    Como vão?
    Este é um poema sobre o clichê, as repetições que fazemos quando estamos apaixonados.
    Abraços e espero que curtam.

    Clichês

    Como eu fui errar
    Se sou tão minucioso?
    Como irei naquela praia
    Se ali foi nosso primeiro beijo?

    Como vou buscar a liberdade
    Se estas presa a minha memória?
    Como seguirei em frente
    Se o passado me assombra?

    Como te transformei em musa
    Se me trata como um ser qualquer?
    Como eu lhe dediquei poesias
    Se mal entendes meus sentimentos?

    Como vou rir de tudo isso
    Se o meu peito ainda chora?
    Como o tempo vai apagar
    Se a cicatriz no peito não se cura?

    Como fui me apaixonar por alguém
    Se me falta amor próprio?
    Como eu fui te perder
    Se eu nunca realmente lhe tive?

    AUTOR: HONORATO,Sandro.

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    Clichês

    setembro 24, 2017 • Honorato, Sandro
    HonoratoPoesia

    Olá,
    Como vão?
    Este é um poema sobre o clichê, as repetições que fazemos quando estamos apaixonados.
    Abraços e espero que curtam.

    Clichês

    Como eu fui errar
    Se sou tão minucioso?
    Como irei naquela praia
    Se ali foi nosso primeiro beijo?

    Como vou buscar a liberdade
    Se estas presa a minha memória?
    Como seguirei em frente
    Se o passado me assombra?

    Como te transformei em musa
    Se me trata como um ser qualquer?
    Como eu lhe dediquei poesias
    Se mal entendes meus sentimentos?

    Como vou rir de tudo isso
    Se o meu peito ainda chora?
    Como o tempo vai apagar
    Se a cicatriz no peito não se cura?

    Como fui me apaixonar por alguém
    Se me falta amor próprio?
    Como eu fui te perder
    Se eu nunca realmente lhe tive?

    AUTOR: HONORATO,Sandro.

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    Ferida aberta

    setembro 17, 2017 • Samyle S
    Outros AutoresTextos

    Inês, perdoa a falta de jeito dele. Você pediu o que ele não podia dar. Ele se deu até o limite que você mesma impôs. E você, ainda incerta entre o desejo e a quimera, repeliu a ambos. Repeliu o ‘nós’.

    Vê-lo dói. Você disfarça com uma raiva vinda sabe-se lá de onde, ele te olha sem entender o por quê. Nem você sabe o por quê, Inês. Enumera os mil defeitos dele, bem como o trato que te destratou. Mas não basta. É só ferida aberta, você que não superou.

    Autora: Samyle S.

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    Fragmentado

    setembro 09, 2017 • Honorato, Sandro
    HonoratoPoesia

    Olá,
    Como vão?
    Hoje vou deixar mais um poema para vocês 🙂
    Abraços e tenham uma boa semana

    Fragmentado

    Convido-lhe para sairmos
    Para você fazer companhia ao seu celular
    Entregaria a ti minha felicidade
    Para você com outro alguém meus sorrisos usar

    Beijo seus lábios com tanto afeto
    Para você retribuir em minha bochecha
    Encontro todas as peças
    Para você ser incapaz de montar meu quebra-cabeças

    Chego ao fim do arco-íris
    Para você me contar que não há tesouros
    Te conto todas as minhas angústias amorosas
    Para você falar o quanto sou tolo

    Crio para ti mil poesias
    Para não ouvir uma palavra sua
    Viajaria o mundo todo para te encontrar
    Para você dizer que vive no mundo da lua

    Faço tudo que você me pede
    Para você insistir que faço tudo errado
    Te dou o meu coração inteiro
    Para você devolve-lo fragmentado.

    AUTOR: HONORATO, Sandro.

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    Quanto vale o tempo?

    setembro 03, 2017 • Samyle S
    Outros AutoresTextos

    Hoje, ao olhar pela janela do meu quarto,  fiz-me essa pergunta. “Quanto vale o tempo?” Assustei-me com a profundidade dela, o modo como me veio e principalmente pelo por que. Confesso que tudo isto e o fato de que neste exato momento tenho lágrimas nos olhos advém ingenuamente de um livro que é uma releitura de um conto de fadas. Sim, eu também acharia graça se fosse você.

    Nunca, ao simplesmente baixar um livro com o único propósito de ser mais um número na minha lista desse ano, poderia supor o quanto mexeria comigo. Você, se lê-lo, provavelmente vai me considerar meio… louca. Falo isso por falta de descrição melhor. O meu lado racional está gritando que estou fazendo um alarde por uma escrita meia-boca e um enredo de uma originalidade peculiar, mas previsível, enquanto meu lado emocional me lembra o quanto eu chorei ao me colocar no lugar daquela criança de cem anos de idade. Irônico, eu sei.

    Na verdade, estou agarrada ao meu travesseiro(sem coragem de tirar minha ursinha de pelúcia de roupinha rosa – chamada Romã – de dentro da embalagem que a protege do pó) indagando por que diabos as pessoas insistem tanto em fugir da realidade. Confesso que de um modo bizarro me vi em Rose Samantha Fitzroy, não porque tenha pais donos da maior empresa do mundo, capazes de comprar uma máquina e me colocarem lá dentro durante anos, ou meses dependendo do bom humor deles, para dormir. E sim porque nunca me permiti viver. Tenho minha própria máquina barata chamada alienação.

    Essas máquinas, a propósito, são intrinsecamente diferentes. Enquanto uma mantém jovem eternamente, a outra te tira alguns prazeres pueris, por causa do amadurecimento precoce, dependendo do caso, ou te transporta para uma dimensão paralela em que você simplesmente diz “dane-se” e vai viver – particularmente acho essa bem interessante. Mas por que criamos isso? Por que temos essa necessidade de fugir de fantasmas interiores que sabemos que não são reais? Por que não dá pra “encarar”? Nos afogamos no trabalho, livros, exercícios. Coisas que aparentemente são boas, até mesmo saudáveis que, entretanto, estão nos destruindo.

    Então você só olha para a janela. Quanto, quanto vale o seu tempo? Amanhã você pode acordar e perceber que seus pais, seus amigos, a sua familiar tecnologia, o amor da sua vida… tudo o que um dia foi você, simplesmente se esvaiu. Perdeu um dia, uma semana, um mês de férias, dois dias de aula, por nada. O seu alarme toca avisando da prova de matemática da semana que vem, do trabalho de física que você não fez e nada faz sentido.

    Viver dói. Simples assim. É muita mais fácil se afundar em alguma coisa e esquecer de si mesmo. Até a esperança de um milagre corta. Mas dormir por sessenta e dois anos só vai piorar tudo. Não é isso que quero dizer, afinal? Dê valor ao seu tempo. Permita-se.

    Escrevi esse texto há pouco mais de quatro anos, quando ainda mantinha um blog pessoal, estava no colégio e vivia à flor da pele. De todos os textos que ainda tenho daquela época, esse é o que mais gosto. Acho engraçado que me achava super profunda no auge dos meus quinze anos, e hoje sinto certo embaraço quanto ao que escrevi. Exceto esse texto. Provavelmente porque essa pergunta continua ecoando em mim ao longo destes quatro anos (e, creio eu, pelo resto da minha vida). Espero que esse texto ecoe em você também.

    Autora: Samyle S.

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