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  • "Transbordando sentimentos puros em palavras"

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    Olá, sou Samyle do blog Dear Diary Sucker e mais uma vez estou postando aqui meus textos, espero que gostem e que me visitem!!! Beijss 

    Já percebeu que quando pequenos e estamos na fase do “primeiro amor” e levar um fora naquela época parece que o mundo vai acabar, que o teto vai desabar sobre nossas cabeças? Todo mundo já teve essa experiência (pelo menos é o que acho, pois não conheço vocês) e agora, depois de um tempo, lembrar disso só nos trazem boas risadas e uma vaga lembrança de que choramos por besteira de criança,  naquela época não era assim, era tudo triste e você tinha uma péssima primeira impressão do que é o amor…
    Só que não mandamos no coração, você se apaixona de novo e de novo, vivi um sonho que vira pesadelo, pode estar parecendo a pior coisa do mundo, bem pior do que das ultimas vezes, a vida parece nos golpear cada vez mais forte, mas daqui á um tempo vai restar á mesma coisa que das ultimas vezes: uma vaga lembrança de uma decepção.
    Eu acredito nisso, que daqui á pouco vou estar como sempre, reflita comigo: “Não chore pelo o que acabou, mas sorria pelo o que aconteceu”

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    “Ele está lá.

    No seu coração, na sua mente,
    No cheiro que você carrega junto com seu passado.
    Ele está em cada torção contraída do seu estômago…
    Ele está em você.”
    – Tati Bernardi –

    E, de todos os lugares onde ele poderia estar, ele habita o único do qual não posso tirá-lo sem matar parte de mim.
    Sob minha pele, em meu peito dolorido, em meu sorriso partido…
    Ele está em mim.

    Ele está em meus travesseiros que, teimosamente, insistem em manter seu cheiro, impregnando meu quarto impedindo constantemente aquilo que chamo de meu exorcismos de sentimentos.

    Ele continua aqui mesmo quando as luzes se apagam e quando toda a conversa distraída dos meus amigos – que, por culpa dele, já não me distrai – já se foram. Ele deita ao meu lado na cama e me observa dormir, zombando da minha tentativa de manter meus sonhos do lado de cá da linha que o toca em minha mente.
    De manhã ele atravessa a rua de mãos dadas comigo e rugi como se se importasse a cada vez que eu olho com mais atenção para um estranho na rua na esperança de que esse alguém possa me tirar disso, dele… de nós.
    Me acompanha até o trabalho e fica ali, me olhando ao lado da minha mesa me fazendo perder contas, ligações importantes, me fazendo perder o rumo… como sempre.

    Ele rosna um ‘não’ quando meu celular toca e quando eu atendo, um pretendente arranjado por uma das minhas amigas bem intencionadas, me chama pra sair. E eu ecoo o ‘não’ dele porque não seria justo olhar nos olhos desse cara que soa tão gentil ao telefone, procurando por ele.

    Quando voltamos pra casa, ele não me oferece seu casaco quando aperto minha jaqueta insuficiente contra o corpo nessa fria noite de inverno. Ele não abre a porta pra mim nem me diz que eu fui muito bem naquele projeto que tive que apresentar hoje…
    E eu me pergunto porque, em nome de Deus, eu me apaixonei por esse cara?

    Mas, ai eu me lembro para não me permitir enlouquecer, que ele é só uma ilusão minha. Que o verdadeiro ‘ele’ está por ai possivelmente entre os braços de outra garota e não daria a mínima se eu tivesse dito sim mais cedo, para o cara gentil ao telefone. Que não teria me acompanhado até o trabalho porque ‘tinha coisas mais importantes a fazer’, que não estaria olhando pra mim daquele jeito como a ilusão está olhando agora quando eu tranquei a porta de vidro da minha mente entre nós, como se se importasse. Provavelmente ele só daria meia volta e acharia outra garota que aceitaria uma ligação ocasional, um encontro curto demais e promessas quebradas ao amanhecer.

    Mas, não a minha ilusão… quer dizer, me iludir é uma coisa que sei fazer. Não. Ele está me olhando como se soubesse que vou chorar até dormir e como se isso o partisse ao meio. Ele me olha como se odiasse seu ‘eu original’ por fazer isso comigo.
    Ele me olha… e me pede silenciosamente para que eu o deixe ocupar o lugar vazio da minha cama com seu corpo ilusivo. Ele pede para que eu deixe que seus braços ilusivos me envolvam até que eu durma e que sua voz ilusiva me prometa que seu ‘eu original’ vai perceber que está perdendo a única pessoa que poderia ama-lo com a entrega que o amor exige.

    Então eu o deixo entrar prometendo a mim mesma que esse é o último dia ilusivo que vou me permitir ter.

    Que vou abrir as janelas amanhã, e sacudir a poeria que tenho carregado nessas duas semanas.
    Vou olhar mais atentamente para estranhos só no caso de alguém estar me procurando também.

    Vou deixar que as ilusões morram para que eu possa sobreviver.

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    Amor em Migalhas

    abril 15, 2013 • Honorato, Sandro

     

    ” Nós aceitamos o amor
    Que achamos merecer”
    – As Vantagens de ser Invisível –

    E ela espera por ele.
    Não sabe bem porque.
    Mas, ela continua.
    Não que ele tenha pedido. Não que ele o mereça.
    Mas, ainda assim, seus braços permanecem estendidos no ar; uma eterna recepção a ele, sempre esperando o momento… porque ele sempre volta.
    Seus olhos, acostumados a repreender as lágrimas que teimam querer se libertar quando ele fala de outras garotas e amores, também o aguardam. Como os olhos de uma serva ao seu senhor.
    Para quando ele precisasse dela.
    Permanecia ali para, quando o resto do mundo deixasse de fazer sentido para ele, ela continuasse a ser o que permanecia. O que pertencia a ele e sempre pertenceria.
    E ele voltava, sempre que o mundo pesasse em seus ombros e se entregava nas delicadas mãos dela. Seu guerreiro precisava ser curado.
    Então, ela deixava que ele adormecesse em seus braços e fantasiava com um mundo no qual ele também a salvasse ás vezes.
    Desenhava ‘futuros’ para os dois sobre os quais ele jamais saberia, se entregava cada vez mais a esse triste amor a cada vez que o via…
    E se deixava morrer um pouco quando ele saia do casulo do seu amor, se sentindo forte o bastante para voltar a viver.
    E então ela trancava a porta, chorava e prometia a si mesma que jamais o deixaria entrar novamente. Que ele jamais pisaria em seu amor de novo mesmo que ele sequer suspeitasse de sua existência.
    Mas, logo ela se arrependia, corria até a porta e a deixava entreaberta e, naquela fresta, havia um novo convite pra ele.
    E secretamente pensava e até mesmo aceitava que morrer de amor era seu destino.
    Como eu queria dizer a ela que ela merecia muito mais do que esse amor em migalhas que ela recebia.
    Que alguém que se doava tanto, que se doía tanto, que se entregava tanto… tinha muito mais amor a receber.
    Que estava na hora de parar de esperar.

    Um autor disse uma vez que aceitamos o amor que achamos merecer… talvez seja isso que a ‘aprisione’ nesse vício que ele representa. Talvez seja isso que a faça esperar e esperar, sem receber nada em troca porque julga não merecer mais do que isso; um amor eternamente em migalhas, eternamente unilateral…

    Como convencê-la de que não é possível que ela tenha amado tanto, até agora, pra nada?

    Talvez seja algo que ela tenha que descobrir sozinha.

    Só ela poderá por fim a sua própria espera…
    Ela tem o poder de salvar a si mesma.

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    Ontem ouvi alguém dizer que um simples bom-dia pode fazer milagres no ânimo das pessoas. Meti-me à pensar. Lembrei-me de todas as vezes em que estava desanimada e alguém veio me cumprimentar sorrindo; imediatamente sorri de volta e senti uma pitada de alegria.
    Culpa desse meu reflexo absurdo que não consegue destratar o próprio Hitler se ele for gentil comigo. Brincadeiras à parte, cheguei a esta conclusão: eu só acho que educação requer educação, gentileza requer gentileza; este é um ciclo vicioso no qual não vejo problema algum.
    Pena que nem todo mundo é assim. Tenho uma colega, por exemplo, que já foi uma grande amiga, mas a sua antipatia a isolou do mundo. Quase ninguém gosta dela e quem tenta se aproximar é recebido com arrogância e indiferença. Nem sempre é assim, é verdade; há uns dias milagrosos em que está de bom humor. Mas ela é a prova viva de que cumprimentos não funcionam com todo mundo.
    A partir desse contraste, percebi que felicidade depende da disposição de cada um. No meu caso, alegria pega. É inegável que sou dramática, quem lê meus textos logo percebe, minha colega também o é. A nossa grande diferença é que não me deixo dominar por este defeito. Eu sei usá-lo à meu favor quando escrevo, no dia-a-dia tento ser tolerante.
    Acho que isso vem dando certo, pois me considero uma pessoa feliz. Talvez a felicidade só venha para quem está de braços abertos para recebê-la, afinal, não há como passar através de uma porta trancada. Tampouco, não há como ser feliz quando se opta pela melancolia.

    Samyle S.

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    Livros sempre me induzem à reflexões. Principalmente quando se trata da minha querida Jane Austen. E, enquanto lia Razão e Sensibilidade, passei a ver uma critica fortíssima à mim mesma. Eu me vi nos defeitos de Elinor e Marianne.
    A começar com Marianne, a “sensibilidade”. Ela é uma jovem de dezesseis anos, apaixonada pelas artes e exigente em relação ao amor. Apesar de ser nova, crê-se madura e de opiniões corretas; é teimosa, de imaginação fértil e se entrega totalmente as suas emoções. E eu tenho um pouco disso, eu sou de moldar o meu par perfeito e, quando encontro alguém que se encaixe na maioria das exigências, dou asas a minha imaginação e, em seguida, passo a acreditar em um belo final feliz.
    Evidentemente, isso só me causou decepções. Com o tempo, passei a dar valor aos defeitos, à procurá-los, à gostar deles. Eu já não acredito em pessoas perfeitas, e não confio naquelas que aparentam ser, embora continue com algumas exigências. Infelizmente, exigências até com os defeitos.
    Uma das passagens mais criticas do livro é quando Marianne quase definha por causa da sua desilusão amorosa; sou, de certo modo, assim. Eu me entrego de corpo e alma as minhas emoções, mas em segredo, como Elinor. Tal reflexão me lembrou de uma frase da Natália Klein: “eu seria uma suicida nata se não fosse o meu egocentrismo exacerbado. Eu sou boa demais para morrer, seria um desperdício.”
    O que me traz a Elinor, a “razão”. Ela é uma jovem de dezenove anos que, por ter mais juízo que o resto da sua família, se vê obrigada a resolver todos os seus problemas e a “carregar o mundo” sobre os seus ombros. Ela procura sempre a lógica em tudo, supondo que isso apaziguaria todas as suas emoções.
    Eu, por ser a filha mais velha, sempre tive responsabilidades e me vejo na obrigação de ser madura para poder cumpri-las. Tento ser adulta antes do tempo, me forço a ser um bom exemplo, como Elinor. Isso te impede de aproveitar as etapas da vida, no caso dela, o amor e a desilusão porque tinha uma Marianne deprimida. Ela teve de trancar tudo dentro de si para não deixar a família mais preocupada, tendo como único refúgio a razão, que lhe sustenta.
    Com este livro, acho que Austen quis passar isto: você não deve ser nenhum extremo, tudo em exagero é ruim. Você deve ser racional, mas têm de se permitir sentir; deve ter exigências quanto ao caráter e não segundo os seus preconceitos; ter emoções, mas não se deixar guiar por elas. Em suma, um equilíbrio entre razão e sensibilidade.

    Samyle S.

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    Odeio esse complexo de superioridade. Se pudesse escolher, preferiria ter ao meu lado alguém que crê-se inferior e de baixa auto-estima do que pessoas que não sabem o que é uma “critica”. E o pior é que tenho uma amiga assim. Ela é aquele tipo de gente que, se você lhe mostra algo diferente do qual gosta, diz que não é tão bom enquanto te olha com um misto de arrogância e indiferença. O que é extremamente irritante.
    Eu posso estar sendo infantil, mas o fato de que tal comportamento foi repetido inúmeras vezes deve me dar o direito de tirar esta conclusão: ela se acha superior a qualquer pessoa que seja diferente demais dela.  E como o mundo é um conjunto de pessoas distintas, suponho que “X” — por assim dizer — crê-se a Rainha da Terra ou do Bom Gosto.
    Okay, e quem sou eu para julgar? Devo estar me esquecendo do meu preconceito musical, de como fuzilo pelo olhar pessoas que escutam forró e sertanejo estilizado perto de mim e, principalmente, funk — porque, afinal, uma pessoa dessas não pode ser decente escutando e cantando músicas tão vulgares. Mas onde entra o respeito?
    A nossa sociedade é formada por gente de etnias, crenças e “criações” — refiro-me a educação recebida em casa — diferentes. Mas todas, sem exceção, merecem respeito. E respeito implica dar o mesmo tratamento que você daria a alguém que considera seu igual ou, no caso, que possua a mesma opinião que a tua.
    Voltando a “X”, digo: e uma pessoa que gosta da música de caras que dançam como garotas, de vozes afeminas e finas, no ritmo eletrônico e, para completar, em japonês, definitivamente não tem bom gosto. Nem por isso eu a olhei de modo arrogante e com ar superior enquanto dizia “eu não gostei”. Também não fiz isso quando me mostrava páginas na internet que gostava, feitas por pessoas absolutamente normais, cujos textos eram absolutamente dramáticos. Eu continuei prestando a máxima atenção no que dizia, sendo simpática e amigável, apesar de estar nítido que não estava achando tão bom assim. E ponto. Isso não machuca coisa alguma, não fere os sentimentos de ninguém.
    Isso é o que se chama de educação.

    Samyle S.
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