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    Aquelas Despedidas

    novembro 18, 2016 • Honorato, Sandro
    Aquelas Despedidas
    (Por favor, leia o texto com o vídeo abaixo como som de fundo. Você entenderá melhor
    cada verso).

    Nunca fui bom em dizer o que sinto ao falar.
    Sou um lixo em matéria de oratória.
    Só sei escrever nesta vida e você ainda ousa reclamar que não escrevo para ti.
    Não se via em nenhum dos meus textos?
    Muitos foram sobre você. Este é para você.

    Nunca fui bom em fazer planos a dois.
    Sou egoísta pra caralho e se eu tenho uma meta eu vou atrás por conta própria esquecendo e atropelando tudo e todos.
    Eu tinha planos para nós dois.
    Mas a vida é muito louca eu estraguei tudo. Outro te conquistou e estou aqui digitando e chorando.
    Digitando e chorando.
    Digitando e…

    Nunca fui um bom amigo.
    Você me pedia para virar a noite em nossas conversas,  mas eu durmo cedo.
    Você implorava atenção e eu deixando o celular de lado para assistir aquele anime, aquele jogo.
    Você me pedia informações e eu te jogava elas em forma de pistas, sempre esperando que você as encontrasse. E como uma boa detetive você encontrou.
    Você encontrou em alguém o que nunca fui: um amigo de verdade.
    Um amigo que lhe abrace esmagando, mas aquele abraço confortável ao mesmo tempo. Um
    amigo que lhe beije adoçando a vida. Um amigo de coração aberto lhe dando as boas-vindas dizendo “pode entrar, a casa é sua para sempre…”

    Nunca fui bom em nada.
    Mas você descobriu o melhor de mim. Olhe os meus textos depois que te conheci? Cada dia estou mais sincero. Cada verso mais vivo. Cada poesia mais apaixonante.
    Isso. Encontrei a palavra para descrevê-la.
    Apaixonante.
    Qual pessoa em sã consciência e solteira não se apaixonaria por ti? Talvez, até as pessoas enroladas em outros relacionamentos te contemplem quando você desfila nas ruas.

    Nunca fui bom em mentir.
    Quando eu minto, eu abaixo a cabeça. Mas ainda estou de cabeça erguida para escrever sobre o quanto te amei. Está certo falar este verbo no passado? Ainda não né? Na verdade, não sei o que tínhamos, mas era o que eu achava que era Amor.
    Uma vez escrevi que Amor era quando gostar de algo ou alguém transcende os tais limites de gostar. Amor não se explicar, apenas se sente. Eu só sentia que amava.
    Eu ainda te amo.
    Mas Amor também é deixar o outro ser feliz e não necessariamente contigo e chegamos nesta parte.

    Nunca fui bom em despedidas.
    Apesar de ser o cara das brincadeiras, o cara das risadas altas e sem controle eu também sei chorar. Acha que os palhaços se fantasiam assim por que?
    Precisam esconder tuas lágrimas em maquiagens enquanto na superfície eles arrancam sorrisos e fingem felicidade.
    Deixe-me chorar nesta despedida sem minha maquiagem.
    Sempre que precisar é só mandar aquela mensagem no whatsapp.
    Sempre verei suas fotos e torcerei para que tudo esteja indo bem.
    Sempre haverá algo de ti no meu coração.

    Sempre ouvirei esta música que está na trilha sonora desta triste carta (apertou o play como eu disse não foi?) e lembrarei da nossa música. Mas a Taylor é linda, maravilhosa e talentosa e teve seu último beijo. E eu, feio, inútil e metido a escritor só posso te dar um último poema.

    O poema de despedida é sempre o mais lindo não acha?

    AUTOR:HONORATO, Sandro.

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    1 Comentário

  • Nana Barcellos
    22 nov 2016

    Oi Sandro,
    Ah que lindo Last Kiss é uma das minhas músicas favoritas da Taylor.
    E encaixou perfeitamente com o poema, tristemente belo.
    Parabéns!

    P.S.: Sobre seu comentário lá no blog, realmente comentários em blogs anda bem difícil. Às vezes, lá blog tenho que deixar mais de 2 dias pra conseguir 6 ou 10. E do jeito que sou paranóica, já penso que o povo ta com raiva de mim hahahaha

    tenha uma ótima semana 😀
    Nana – Obsession Valley

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