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  • "Transbordando sentimentos puros em palavras"

    Posts arquivados em: Ano: 2017

    HonoratoMúsica

    Olá,
    Como vão?
    Hoje faz uma semana que Chis Cornell, vocalista do Audioslave e Soundgarden nos deixou.
    Venho deixar minha homenagem com esta música que eu curto do Audioslave.
    Abraços

    Audioslave – Doesn`t Remind Me (Não me lembra)

    I walk the streets of Japan till I get lost
    Eu ando pelas ruas do Japão até ficar perdido
    ‘Cause it doesn’t remind me of anything
    Pois isso não me lembra nada
    With a graveyard tan carrying a cross
    Com um bronzeado de cemitério e carregando uma cruz
    It doesn’t remind me of anything
    Isso não me lembra nada
    I like studying faces in a parking lot
    Gosto de analisar rostos no estacionamento
    ‘Cause it doesn’t remind me of anything
    Pois isso não me lembra nada
    I like driving backwards in the fog
    Gosto de dirigir de ré na neblina
    ‘Cause it doesn’t remind me of anything
    Pois isso não me lembra nada

    The things that I’ve loved, the things that I’ve lost
    As coisas que amei, as coisas que perdi
    The things I’ve held sacred, that I’ve dropped
    As coisas que julguei sagradas e depois abandonei
    I won’t lie no more, you can bet
    Não vou mais mentir, pode apostar
    I don’t want to learn what I’ll need to forget
    Não quero aprender coisas que precisarei esquecer

    I like gypsy moths and radio talk
    Eu gosto de mariposas e conversas de rádio
    ‘Cause it doesn’t remind me of anything
    Pois isso não me lembra nada
    I like gospel music and canned applause
    Gosto de música gospel e palmas artificiais
    ‘Cause it doesn’t remind me of anything
    Pois isso não me lembra nada
    I like colorful clothing in the sun
    Gosto de roupas coloridas ao sol
    ‘Cause it doesn’t remind me of anything
    Pois isso não me lembra nada
    I like hammering nails and speaking in tongues
    Gosto de martelar pregos e de falar em outras línguas
    ‘Cause it doesn’t remind me of anything
    Pois isso não me lembra nada

    The things that I’ve loved, the things that I’ve lost
    As coisas que amei, as coisas que perdi
    The things I’ve held sacred, that I’ve dropped
    As coisas que julguei sagradas e depois abandonei
    I won’t lie no more, you can bet
    Não vou mais mentir, pode apostar
    I don’t want to learn what I’ll need
    Não quero aprender coisas que precisarei

    Bend and shape me
    Me molde
    I love the way you are
    Eu amo o seu jeito de ser
    Slow and sweetly
    Lenta e docemente
    Like never before
    Como nunca antes
    Calm and sleeping
    Calma e dormindo
    We won’t stir up the past
    Não vamos falar do passado
    So discretely
    Tão discretamente
    We won’t look back
    Não vamos olhar para trás

    The things that I’ve loved, the things that I’ve lost
    As coisas que amei, as coisas que perdi
    The things I’ve held sacred, that I’ve dropped
    As coisas que julguei sagradas e depois abandonei
    I won’t lie no more, you can bet
    Não vou mais mentir, pode apostar
    I don’t want to learn what I’ll need
    Não quero aprender coisas que precisarei

    I like throwing my voice and breaking guitars
    Eu gosto de forçar a voz e de quebrar guitarras
    ‘Cause it doesn’t remind me of anything
    Pois isso não me lembra nada
    I like playing in the sand, what’s mine is ours
    Gosto de brincar na areia, o que é meu é seu
    If it doesn’t remind me of anything.
    Se isso não me lembrar nada.

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    Ferida aberta

    setembro 17, 2017 • Samyle S

    Inês, perdoa a falta de jeito dele. Você pediu o que ele não podia dar. Ele se deu até o limite que você mesma impôs. E você, ainda incerta entre o desejo e a quimera, repeliu a ambos. Repeliu o ‘nós’.

    Vê-lo dói. Você disfarça com uma raiva vinda sabe-se lá de onde, ele te olha sem entender o por quê. Nem você sabe o por quê, Inês. Enumera os mil defeitos dele, bem como o trato que te destratou. Mas não basta. É só ferida aberta, você que não superou.

    Autora: Samyle S.

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    Fragmentado

    setembro 09, 2017 • Honorato, Sandro

    Olá,
    Como vão?
    Hoje vou deixar mais um poema para vocês 🙂
    Abraços e tenham uma boa semana

    Fragmentado

    Convido-lhe para sairmos
    Para você fazer companhia ao seu celular
    Entregaria a ti minha felicidade
    Para você com outro alguém meus sorrisos usar

    Beijo seus lábios com tanto afeto
    Para você retribuir em minha bochecha
    Encontro todas as peças
    Para você ser incapaz de montar meu quebra-cabeças

    Chego ao fim do arco-íris
    Para você me contar que não há tesouros
    Te conto todas as minhas angústias amorosas
    Para você falar o quanto sou tolo

    Crio para ti mil poesias
    Para não ouvir uma palavra sua
    Viajaria o mundo todo para te encontrar
    Para você dizer que vive no mundo da lua

    Faço tudo que você me pede
    Para você insistir que faço tudo errado
    Te dou o meu coração inteiro
    Para você devolve-lo fragmentado.

    AUTOR: HONORATO, Sandro.

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    Quanto vale o tempo?

    setembro 03, 2017 • Samyle S

    Hoje, ao olhar pela janela do meu quarto,  fiz-me essa pergunta. “Quanto vale o tempo?” Assustei-me com a profundidade dela, o modo como me veio e principalmente pelo por que. Confesso que tudo isto e o fato de que neste exato momento tenho lágrimas nos olhos advém ingenuamente de um livro que é uma releitura de um conto de fadas. Sim, eu também acharia graça se fosse você.

    Nunca, ao simplesmente baixar um livro com o único propósito de ser mais um número na minha lista desse ano, poderia supor o quanto mexeria comigo. Você, se lê-lo, provavelmente vai me considerar meio… louca. Falo isso por falta de descrição melhor. O meu lado racional está gritando que estou fazendo um alarde por uma escrita meia-boca e um enredo de uma originalidade peculiar, mas previsível, enquanto meu lado emocional me lembra o quanto eu chorei ao me colocar no lugar daquela criança de cem anos de idade. Irônico, eu sei.

    Na verdade, estou agarrada ao meu travesseiro(sem coragem de tirar minha ursinha de pelúcia de roupinha rosa – chamada Romã – de dentro da embalagem que a protege do pó) indagando por que diabos as pessoas insistem tanto em fugir da realidade. Confesso que de um modo bizarro me vi em Rose Samantha Fitzroy, não porque tenha pais donos da maior empresa do mundo, capazes de comprar uma máquina e me colocarem lá dentro durante anos, ou meses dependendo do bom humor deles, para dormir. E sim porque nunca me permiti viver. Tenho minha própria máquina barata chamada alienação.

    Essas máquinas, a propósito, são intrinsecamente diferentes. Enquanto uma mantém jovem eternamente, a outra te tira alguns prazeres pueris, por causa do amadurecimento precoce, dependendo do caso, ou te transporta para uma dimensão paralela em que você simplesmente diz “dane-se” e vai viver – particularmente acho essa bem interessante. Mas por que criamos isso? Por que temos essa necessidade de fugir de fantasmas interiores que sabemos que não são reais? Por que não dá pra “encarar”? Nos afogamos no trabalho, livros, exercícios. Coisas que aparentemente são boas, até mesmo saudáveis que, entretanto, estão nos destruindo.

    Então você só olha para a janela. Quanto, quanto vale o seu tempo? Amanhã você pode acordar e perceber que seus pais, seus amigos, a sua familiar tecnologia, o amor da sua vida… tudo o que um dia foi você, simplesmente se esvaiu. Perdeu um dia, uma semana, um mês de férias, dois dias de aula, por nada. O seu alarme toca avisando da prova de matemática da semana que vem, do trabalho de física que você não fez e nada faz sentido.

    Viver dói. Simples assim. É muita mais fácil se afundar em alguma coisa e esquecer de si mesmo. Até a esperança de um milagre corta. Mas dormir por sessenta e dois anos só vai piorar tudo. Não é isso que quero dizer, afinal? Dê valor ao seu tempo. Permita-se.

    Escrevi esse texto há pouco mais de quatro anos, quando ainda mantinha um blog pessoal, estava no colégio e vivia à flor da pele. De todos os textos que ainda tenho daquela época, esse é o que mais gosto. Acho engraçado que me achava super profunda no auge dos meus quinze anos, e hoje sinto certo embaraço quanto ao que escrevi. Exceto esse texto. Provavelmente porque essa pergunta continua ecoando em mim ao longo destes quatro anos (e, creio eu, pelo resto da minha vida). Espero que esse texto ecoe em você também.

    Autora: Samyle S.

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    HonoratoPoesia

    Buenos Aires

    agosto 26, 2017 • Honorato, Sandro

    Buenos Aires

    Oh, Argentina
    Perdoe-me pelo portunhol
    Que pouco se fez entender
    Mas nos próximos versos vou lhe recompensar
    Casa Rosada, que brilha com o sol ao fundo

    Governe o teu povo trabalhador
    Deixe-me tirar uma fotografia
    Mesmo já tendo a guardado em meu coração

    Me aqueça bem neste frio

    Em teus cafés a cada esquina
    Faça-me sentir em um caldeirão em La Bombonera
    Mesmo nos dias que a bola não rolar

    Aceita dançar Tango comigo

    Sabendo que mal posso acompanhar seu ritmo?
    Adoce a vida de outros pequenos mais
    Que se lambuzam com seu alfajor

    Sei que não sou poeta para lhe descrever

    Ainda mais quando tu já és Poesia
    Mas obrigado, Buenos Aires, que me acolheu
    Como aquele filho mimado que não soube lhe dar adeus.

    AUTOR: HONORATO, Sandro.

    Uma pequena homenagem a cidade que aprendi a admirar nesta semana  em que faz um ano que a visitei.

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    Reticenciar

    agosto 19, 2017 • Samyle S

    “Nós utilizamos reticências e não ponto final”. Foi nisto em que pensamos ao nos esbarrarmos por aí, de repente. Após três anos de uma história nunca resolvida. Ressentimentos aqui, mal entendidos acolá. Um pedido de desculpas desengonçado. Eis que a pausa foi insuficiente para nos aquietar: era o primeiro amor.

    Vorazes um pelo outro, mergulhamos neste novo tão familiar. Entrelaçamos nossos cotidianos, ansiosos por mostrar tudo que aconteceu quando não estávamos juntos. Você, com a mesma risada escapando dos lábios ante as minhas divagações. Eu, com meu dengo de menina mimada agora ligeiramente dissimulado.

    Estamos iguais, você brinca. E eu acho graça por não saber bem como responder. Conto que gravei na memória tua voz, teu desenho, e muito me admirei ao esbarrar em minha lembrança materializada. Você confessa que se aproximou por me achar mais bonita agora, e me ressinto por essa falta de tato.

    Os dias passam. Sua sinceridade me dói. Meu jeito lúdico, quiçá piegas, o incomoda. Embruteço-me um pouco, me engano dizendo que é hora de crescer. Então você me diz que ando mudada. Rio, porque sei responder. Nós é que nos idealizávamos.

    Autora: Samyle S.

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